O movimento Braga para Todos pede à Câmara o regresso à actividade dos voluntários das associações de protecção de animais ao Centro de Recolha Oficial (CRO) e sugere a criação de turnos com menos voluntários e formação dada por parte da veterinária municipal para garantir que as medidas de segurança contra a covid-19 sejam cumpridas.
Elda Fernandes, responsável daquele movimento, defende que perante o aliviamento das restrições a nível nacional que os voluntários da a Abandoned Pets e a ABRA voltem ao CROB, vulgo ‘canil’, “para passear e dar alguma atenção extra aos animais” e promover novas campanhas de adopção
“Compreendemos que as acções de voluntariado tenham sido suspensas, mas nesta fase do desconfinamento cremos que já é possível os voluntários retomarem, mesmo que de forma faseada, ao CROB”, afirma.
“Não faz sentido os voluntários estarem ainda proibidos de voltar, até porque o tempo que dedicam a estes animais é benéfico para estes e também auxilia os funcionários do CROB que na ausência dos voluntários têm que cumprir as suas funções e ainda dar alguma atenção aos animais”, justifica.
O movimento político defende que além do retorno das duas associações, “as únicas na cidade que operam no CROB”, que existam mais sensibilização por parte da Agere (responsável pelo Centro), “seja em campanhas de adopção, como na abertura de portas do CROB mensalmente aos bracarenses e mesmo no melhoramento das condições do gatil que consideram mau para os felinos que o habitam”.
“Há 4 anos apresentamos uma proposta a Ricardo Rio [presidente da Câmara] para a construção de um pequeno gatil exterior com ligação ao interior (…) uma estrutura simples e de fácil concessão, mas a verdade é que ainda não foi construída”, diz Elda Fernandes.
“Podemos, hoje, dizer sem hesitação que o gatil é a vergonha do CROB e que devemos, todos os defensores da causa animal, exigir melhorias tal como políticas de protecção de animais eficientes”, remata.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)