Na sequência da divulgação do relatório de avaliação ambiental do tanatório, que afirma que esta infra-estrutura está a funcionar com normalidade, dentro do previsto, a Concelhia de Braga do PAN voltou a questionar a autarquia sobre “os maus cheiros e resíduos emitidos” pelo equipamento.
“Continuamos a receber queixas dos habitantes das Enguardas em relação aos maus cheiros e emissão de partículas” afirma Rafael Pinto, porta-voz distrital. “Se isto é funcionar dentro da normalidade, então parece-nos que é uma normalidade inaceitável. Só aqueles que não são afectados podem considerar que está a funcionar tudo como previsto”, acrescenta
O PAN já questionara a autarquia presidida por Ricardo Rio sobre “a origem dos cheiros, das partículas emitidas e em relação aos planos da Câmara para solucionar este problema”.
Em resposta às questões, a Câmara Municipal afirmou que “não existe qualquer evidência dos factos referidos (maus cheiros e emissão de partículas)”.
“Ficamos surpreendidos com esta resposta já que reunimos com dezenas de habitantes no local que nos apresentaram precisamente estas preocupações. Que nos contaram que frequentemente têm que sair das suas casas por causa dos maus cheiros e que as partículas emitidas poluem a zona”, afirma Rafael Pinto, referindo que “mostraram-nos inclusivamente uma mangueira coberta por resina”.
“A Câmara Municipal parece estar activamente a ignorar estas preocupações, a dizer a estes cidadãos que se estão a queixar de algo que não existe”, conclui o dirigente do partido Pessoas-Animais-Natureza.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)