Na terça-feira, o líder francês, Emmanuel Macron, foi agredido durante uma visita a Drôme, uma pequena cidade localizada na região sudeste do país. O agressor foi agora condenado a quatro meses de prisão.
As imagens mostraram o Presidente francês a ser aparentemente chamado pela população, a dirigir-se para cumprimentar várias pessoas, quando um dos populares o puxa para si e lhe dá uma bofetada, sem que os serviços de segurança tivessem tido tempo para intervir.
Na sequência da agressão, duas pessoas foram detidas, incluindo o agressor, um homem de 28 anos. O agressor, identificado como Damien T., vive em Saint-Vallier (localidade da zona de Drôme) e é descrito por amigos e vizinhos como um fã de história medieval, apolítico e uma pessoa não violenta.
Segundo a agência France-Presse (AFP), Damien T. é seguidor em várias redes sociais de conteúdos conotados com a extrema-direita.
Segundo o The Guardian, o homem foi agora condenado a uma pena de quatro meses de prisão e a uma pena adicional de 14 meses de pena suspensa. Damien está também proibido de ocupar cargos públicos durante três anos e de possuir armas por cinco anos.
De acordo com o Le Figaro, durante a audiência, que durou dois dias, Damien admitiu “ter desferido um golpe no chefe de Estado e ter proferido palavras de denúncia política”, bem como estar próximo do “movimento dos coletes amarelos” e de partilhar “convicções políticas tradicionais de direita ou ultradireita”, em ser “de qualquer partido ou activismo expresso”.
Quanto às suas motivações para o sucedido, o homem disse que “agiu instintivamente e sem pensar para expressar a sua insatisfação”.
O outro detido, amigo do agressor, identificado como Arthur C., também de 28 anos e que filmou a agressão a Macron, vai ser julgado posteriormente, em 2022, por posse ilegal de armas.