A CDU vai questionar o Ministério da Educação sobre o atraso da requalificação da EB 273 Frei Caetano Brandão, em Braga, aprovada na Assembleia da República em 2018.
A garantia foi dada pela candidata à Câmara bracarense, Bárbara Barros, na visita que efectuou ao estabelecimento de ensino, onde reuniu com a direcção da escola e as associações de pais e estudantes.
Acompanhada por João Baptista, o número 1 da coligação PCP/PEV à Assembleia Municipal, Bárbara Ramos verificou que “as condições do piso do campo desportivo e da caixilharia do edifício foram piorando” desde 2018, altura em que a CDU visitou a Frei Caetano Brandão e que o grupo parlamentar do PCP apresentou, na Assembleia da República, um projecto a propor a sua requalificação
“Esta escola aguarda a requalificação aprovada no parlamento em 2018, e que supostamente estaria incluída nas candidaturas ao quadro de financiamento do Portugal 2020″, recorda Bárbara Barros.
“Importa, antes de mais, perceber o atraso desta requalificação, matéria que iremos dirigir ao Governo através de intervenção na Assembleia da República”, explicou a também vereadora da CDU.
Sobre a responsabilidade do município na conservação e manutenção desta escola, Bárbara Barros acusa o presidente da Câmara, Ricardo Rio, de “desconhecimento da realidade, tendo em conta as declarações que proferiu na reunião do executivo municipal desta segunda-feira” ao afirmar que “não há nada que o município possa fazer na Frei Caetano Brandão dentro das suas competências”.
“Basta uma visita a esta escola para se perceber que há muitas intervenções de conservação e manutenção que urgem, e que fariam diferença para a comunidade escolar enquanto aguarda a prometida requalificação”, sustenta Bárbara Barros.
A candidata comunista deixou ainda uma palavra de solidariedade com toda a comunidade escolar da Frei Caetano, bem como à Associação de Pais desta escola, “pela união em torno deste objectivo que deve ser assumido por todos, de dotar esta escola de condições capazes de reflectir o seu distintivo projecto educativo”.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)