O presidente da Comissão Executiva da Navigator defendeu esta terça-feira, em Lisboa, que a floresta pode ser uma “enorme oportunidade” para o país, acrescentando que que “mais de metade” da área que arde corresponde a matos e pastagens sem culturas.
“A floresta pode ser uma enorme oportunidade para o país. Portugal tem 35% de floresta e está aquém do seu potencial florestal”, apontou António Redondo, na Cimeira Económica e Comercial Transatlântica, organizada pela Câmara do Comércio Americana em Portugal.
Este responsável da Navigator disse que, perante uma emergência climática, é preciso fixar carbono, nomeadamente, através das espécies de crescimento rápido, como o eucalipto globulus.
António Redondo classificou esta espécie como “absolutamente extraordinária”, acrescentando que está naturalizada em Portugal há quase 200 anos e que só está presente em cinco lugares, a nível mundial.
O presidente da Comissão Executiva da papeleira reconheceu que esta árvore está associada aos incêndios florestais, mas ressalvou que “mais de metade” da área que arde corresponde a matos e pastagens sem culturas.
“Quando bem gerida pela indústria, a floresta arde 10 vezes menos”, referiu.