O Presidente Marcelo comentou, esta quinta-feira, em Guimarães, as novas medidas de controlo da pandemia definidas em Conselho de Ministros. As limitações impostas pelo Governo traduzem, no entendimento do chefe de Estado, a “procura de equilíbrio”.
As medidas de controlo da pandemia anunciadas, esta quinta-feira à tarde, pelo Governo representam, aos olhos do Presidente da República, “um confinamento mais moderado do que já existiu”.
À margem das comemorações da Batalha de São Mamede, em Guimarães, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que as medidas “já eram esperadas” e que, embora sejam “restritivas, são menos do que já foram e abrem a porta à flexibilidade aos que têm vacinação. É uma procura de equilíbrio, de chamar a atenção, de fazer um alerta mas não alarmar nem radicalizar em termos restritivos”.
Para além de o Governo ter colocado “em alerta um número pequeno de concelhos”, previu para Lisboa “algumas medidas restritivas, que representam um compasso de espera”.
A expectativa, revelou, “é que estas medidas” evitem um “aumento de casos” e que mantenham a “situação estável em termos de mortes e de internamentos”.
Apesar das restrições, acredita o Presidente Marcelo que o Governo está a dar um “passo importante” em termos de mobilidade, referindo-se ao facto de ser possível entrar e sair na Área Metropolitana de Lisboa, aos fins-de-semana, com certificado de vacinação ou com teste negativo à Covid-19.
No processo de gestão da pandemia, vincou, “há momentos de paragem pontuais”. Com efeito, olhando para o país, “há um caminho que está a ser feito, o qual tem altos e baixos pontuais. Apesar de tudo, os números continuam a oferecer razões para a esperança, já que não há subida de mortos, nem subida em flecha de internamentos nem de cuidados intensivos”.
“É uma situação em que é preciso estar mais atento a uns concelhos do que outros, mas em termos globais não há razões para alarmismo”, rematou.
MEDALHA E ESPADA
Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Guimarães esteve esta quinta-feira, Dia da Batalha de São Mamede, a 24 de Junho de 1128, para receber Medalha de Honra do Município, uma distinção que lhe foi atribuída pela Assembleia Municipal, em 2019.
Tratou-se de uma excepção na regra de não aceitar condecorações municipais, “não como cidadão, mas como Presidente da República e Chefe de Estado, em nome de todos os portugueses”.
Acompanhado pelo presidente da Câmara, Domingos Bragança, Marcelos prestou homenagem à figura do primeiro rei de Portugal, na estátua de D. Afonso Henriques. Foi ainda presenteado com uma réplica da espada de D. Afonso Henriques, pela Grã-Ordem Afonsina.
Redacção com NM