O bombeiro voluntário de Terras de Bouro acusado de tentativa de homicídio de um pastor da aldeia de Padrós, Terras de Bouro, no Verão de 2013, alegou esta segunda-feira no Tribunal de Braga ter agido “em legítima defesa para defender o pai”, também arguido no processo.
Segundo a versão Martinho Lopes, 31 anos, do corpo dos ‘Voluntários’ bourenses e agricultor, ao ouvir o pai, José Martins Lopes, 63 anos, a gritar por ajuda foi em seu socorro, tendo, então, segundo o Ministério Público, agredido António José Dias, de 68 anos, que acabou por falecer um ano e meio depois, em Fevereiro de 2015. A autopsia, todavia, não apurou relação entre as alegadas agressões e a morte de António, que foi encontrado ferido num silvado.
O bombeiro nega a acusação de que quer ele, quer o pai tenham agredido o idoso. No entanto, Martinho afirmou ao tribunal existirem problemas com o pastor devido à partilha de água e que este, além de ser “uma pessoa problemática”, terá tentado violar a mãe, situação que agravou os desentendimentos de “longa data” e provocou a briga.
“Fui em defesa do meu pai e acabei agredido”, afirmou o arguido. O pai não quis prestar declarações.
PressMinho