Uma empresa de reparação e comércio de automóveis, instalada na zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, investiu um milhão de euros num centro de colisão que criará 10 novos postos de trabalho.
Um dos administradores da Auto Valverde, Nuno Rodrigues, adiantou esta quarta-feira à Lusa que a empreitada de construção do pavilhão industrial com cerca de 2.000 metros quadrados de área coberta, destinado à reparação de carroçarias já foi iniciada, num investimento de um milhão de euros.
A unidade será dotada de “equipamentos e tecnologia da mais recente para intervenção em veículos, na vertente da reparação de carroçarias”.
O “centro de colisão estará concluído na Primavera de 2022, prevendo-se para Junho ou Julho o início de laboração”, disse, acrescentando tratar-se de “um polo só para trabalhar o que habitualmente se designa de bate-chapa e pintura”.
A médio prazo, “prevemos a criação de 10 novos postos de trabalho”, adiantou Nuno Rodrigues, justificando a ampliação do negócio com a “necessidade da empresa em aumentar a sua capacidade produtiva, actualmente, quase no limite”.
O administrador, que falava à agência Lusa a propósito da apresentação pública do novo investimento, garantiu que “a quase totalidade” dos 14 trabalhadores são recrutados no concelho.
Nuno Rodrigues explicou que, “mesmo apesar do contexto económico difícil” causado pela pandemia de covid-19, “este é o momento ideal para a criação da nova unidade que funcionará como um polo exclusivo para a área de reparação e manutenção de carroçarias”.
“Vivemos um momento determinante na evolução da indústria automóvel a nível mundial que nos obriga a acompanhar todo o paradigma da mudança tecnológica associada à electrificação dos veículos”, especificou.
O novo investimento pretende “agregar num único espaço uma oferta de serviços que abranja a totalidade das atividades associadas à manutenção e reparação automóvel”.
Fundada em 1986, por Joaquim Rodrigues, pai dos dois actuais administradores, a pequena oficina familiar de reparação e manutenção automóvel facturava, em média, por ano, cerca de 200 mil euros.
Actualmente, com a expansão do negócio a novas áreas, como o comércio e aluguer de viaturas e a intermediação de crédito automóvel, o volume de facturação ronda os 1,5 milhões de euros, por ano.