A requalificação e renaturalização do troço do rio Este junto ao Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) fica concluída ainda até Abril. A garantia foi dada esta sexta-feira por Ricardo Rio durante a vista que o ministro do Ambiente efectuou ao local.
Segundo o autarca, o meio milhão de euros investidos no Este, permitirá não só tornar as margens do rio mais aprazíveis mas também prolongar a ciclovia.
Futuramente, adiantou o presidente da Câmara de Braga, será efectuada uma intervenção “mais substancial’ nas zonas do complexo Delphi Bosch e do Parque Industrial de Celeirós, onde ocorrem regularmente inundações.
Rio adiantou ainda que a autarquia vai avançar com a candidatura a verbas comunitárias para regularização do rio Torto, em Panoias.
Em Braga, o ministro do Ambiente, que elogiou a intervenção no rio Este, a cargo da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, referiu que Esposende, Ponte de Lima e Ponte da Barca são três dos 25 locais onde o governo pretende intervir para evitar cheias e reforçar sistema de monotorização de caudais de água.
Em Esposende, o governo pretende construir um sistema interceptor que desvie o volume de água que aflui ao sistema de drenagem da cidade, evitando, deste modo, inundações com origem na água drenada pelas ribeiras. A obra, com um valor global de 4,5 milhões de euros, arranca ainda este ano, estando prevista a sua conclusão para 2019.
Em Ponte de Lima, a intervenção tem como objectivo controlar a erosão das margens do rio Lima, em pontos considerados críticos, todas dentro dos limites do concelho limiano. A obra está orçada em 100 mil euros e fica concluída ainda este ano.
Controlar a erosão das margens dos rios Lima e Vade são os objectivos da intervenção na Ponte da Barca. O governo calcula gastar 200 mil euros na obra, que ficará concluída em 2016.
Segundo João Pedro Matos Fernandes, o investimento global do plano de gestão dos riscos de inundações atinge os 20 milhões de euros, comparticipado por fundos comunitários.
Fernando Gualtieri (CP1200)