Mónica Lopes, a cabeça-de-lista ‘Democracia e Transparência’ ao IV Congresso Chega, afirma que a candidatura do distrito de Braga, designada como “independente” ou “alternativa”. tem “apenas” como objectivo que “a democracia interna seja praticada”.
A empresária bracarense esclarece que a participação no congresso de 6 de Novembro, em Viseu, não se caracteriza por ser “anti-alguém” ou “anti-partido”. “Muito pelo contrário, foram militantes que apresentaram moções, propostas consistentes para o partido, fundamentado em seus princípios e valores”, salienta em nota ao PressMinho.
Vulgarmente conhecida como ‘Lista Independente’ ou ‘alternativa’, assim como as demais listas que surgiram em vários distritos do país, os membros da candidatura de Braga têm, reconhece Mónica Lopes, sido retratados como ‘anti-Ventura’, visto “alguns destes terem sido suspensos pela Comissão de Ética e impedidos de participarem do último congresso”.
“No entanto, segundo os elementos desta lista, ao decidirem participar deste acto eleitoral, querem apenas que a democracia interna seja praticada, pois não caracterizam a sua participação nos últimos congressos como anti-alguém ou anti-partido, muito pelo contrário, foram militantes que apresentaram moções, propostas consistentes para o partido, fundamentado em seus princípios e valores”, volta a sublinhar.
“Listas independentes são tão-somente listas de militantes, cujos elementos não estão dependentes ou incorporados nos órgãos partidários nacionais ou regionais”, explica, adiantando que esta suposta “independência” se deve ao facto de “nenhum dos militantes ser parte integrante das estruturas oficiais do partido, distrital, concelhia ou de qualquer órgão nacional”.
Para Mónica Lopes, um delegado “representa os militantes”, e um congresso é o “momento da militância”. “Quando falamos de grau de independência queremos apenas dizer que a nossa contribuição para o congresso tem apenas um foco: o melhor para o Chega, segundo os olhos dos militantes”.
“Não estamos influenciados com amizades ou consonância do grupo desta ou aquela concelhia. Temos apenas um olhar independente, um olhar de quem é militante, mas está de fora”, frisa a líder da lista, formada em sua maioria por militantes que iniciaram do partido em Braga
“Nós não estamos contra nada nem ninguém; estamos sim A FAVOR de tudo e todos os que possam melhor contribuir para que este partido seja decisivo no rumo da política em Portugal. Pois, só assim antevejo um melhor futuro para Portugal e para os Portugueses. Estamos todos aqui a lutar pela nação e pelos nossos filhos! Militar num partido político nunca é ser anti; muito pelo contrário, militar é ser pró!”, remata.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)