O Ministério Público (MP) da Procuradoria da República de Braga deduziu acusação contra uma gestora de clientes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) da cidade, que se terá apropriado de dois mil euros da conta de uma mulher.
Em nota publicada no seu site, a Procuradoria Geral distrital do Porto diz que, no dia 28 de Dezembro de 2018, a arguida, gestora de clientes no balcão da CGD na avenida Central em Braga, usou as credenciais informáticas que lhe estavam atribuídas em virtude das suas funções, para abrir uma conta em nome de uma cliente, emitindo a respectiva caderneta bancária, para o que teve de “assinar” e “rubricar” o documento de suporte como se fosse, respectivamente, a referida cliente e a gerente do balcão.
Mais indiciou que entre os dias 28 e o dia 13 de Janeiro de 2019, a arguida procedeu à transferência para esta conta assim aberta do total depositado numa outra conta da referida cliente – conta poupança-, procedendo, no mesmo período de tempo, na agência central bracarense da CGD mediante o uso da caderneta, a dez levantamentos em numerário no montante global de dois mil euros, que fez seu.
O MP imputa-lhe, por isso, a prática de um crime de peculato, de um crime de falsidade informática agravada, de um crime de acesso ilegítimo agravado e de um crime de falsificação de documento agravado.