O Presidente da República falou este sábado, primeiro dia do ano, aos portugueses, cumprindo a tradição que foi suspensa no ano passado, em véspera de eleições presidenciais.
“Este 2022 tem de ser mesmo ano novo, vida nova. Num mundo com menos pandemia e mais crescimento, menos pobreza e empenho no clima, menos egoísmo e mais atenção ao custo imediato da vida”, apontou Marcelo Rebelo de Sousa.
Sobre “o nosso Portugal”, Marcelo diz que “podemos fazer muito e muito mais”, virando a página da pandemia: “Estamos encaminhados, mas falta o fim dos fins”. “De Janeiro a Março, será o tempo crucial”, diz.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que os portugueses têm de “decidir”, logo no final de Janeiro, “para o Governo e a Assembleia da República, que têm de ter legitimidade renovada”.
“Uma AR que dê voz ao pluralismo e um Governo que possa refazer esperanças e confianças perdidas ou enfraquecidas, garantindo previsibilidade para as pessoas”, realçou.
VIRAR A PÁGINA
O Presidente da República referiu ainda que é necessário “cuidar dos mais sacrificados pela pandemia e pelo desemprego”, assim como “os idosos e deficientes”.
“Temos de olhar para a criança, que o futuro tem ficado esquecido, pela prioridade dada aos grupos de risco. Todos os que vivem no passeio sem sol vão demorar muito mais tempo a aprender a reviver”, lamentou.
As últimas três palavras do Presidente voltam a ser o “virar a página”, depois de um 2021 que prometia ser “um fim e um recomeço”, mas o recomeço chegou tarde.
“O ano que agora iniciamos tem de virar a página. Retomemos a caminhada juntos. Eu estou presente, mais do que nunca. Conto convosco mais do que nunca”, disse.