O cabeça-de-lista por Lisboa e fundador do Livre considera que a estratégia de António Costa não está a resultar e que “querer forçar as pessoas a uma maioria absoluta é uma mensagem que não está a passar”.
No começo de mais um dia de campanha, Rui Tavares esteve esta sexta-feira de manhã em Braga para conhecer um projecto que transforma lixo marinho em calçado e defender uma economia de valor acrescentado e de altos salários.
“Inovando em termos legislativos com a proposta de criação de empresas de estatuto social, ou seja, empresas que investem o seu lucro em objectivos de criação de valor social e que merecem ter uma vida mais desburocratizada do ponto de vista da sua relação com o Estado e que precisam de ser apoiadas”, defende, citado pela TSF.
Comentando as mais recentes sondagens que aproximam o PSD do PS, Rui Tavares considera que são um “aviso à navegação a toda a esquerda” e que mostram que “a pressão sobre o eleitorado não funciona”.
“Se a esquerda fizer um discurso diferente e mostrar que está ocupada em construir pontes ela pode crescer”, afirma Rui Tavares, acrescentando que “se dermos clareza e convergência a esquerda tem caminho para uma maioria que as sondagens demonstram”.
Acompanhado por Teresa Mota, cabeça-de-lista por Braga, o candidato reafirmou a disponibilidade do Livre para uma ‘ecogeringonça’, com as sondagens a favor.
“Além do deputado em Lisboa agora [as sondagens] mostram-nos que está em jogo a eleição de um deputado no círculo do Porto, Jorge Pinto, que nós disputamos com a direita, portanto seria um deputado roubado, por assim dizer, ao PSD”, referiu.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A) com TSF