O presidente do partido Aliança, Jorge Nuno Sá, e Carlos Vaz, cabeça-de-lista do partido pelo círculo eleitoral de Braga, debateram, esta segunda-feira, com Ricardo Rio questões relacionadas com a mobilidade na região, a recuperação económica e social e a cultura.
“Foi uma conversa produtiva, em que foram abordados temas de interesse para as pessoas do município e da região, além da partilha da preocupação com o atraso do Governo nas candidaturas ao PRR das futuras residências universitárias, de Braga e Guimarães”, resumiu Carlos Vaz ao PressMinho,.
Este atraso pode, acrescentou Carlos Vaz, que se fazia acompanhar pelo candidato Nuno Durval Cruz Silva, “inviabilizar o esforço e a coragem do sr. presidente da Camara Municipal de Braga que atribuiu o edifício da antiga Fábrica Confiança no sentido de solucionar a falta de residências universitárias”.
Já Jorge Nuno de Sá reafirmou o posicionamento do partido. “Estamos no coração da direita, somos inclusivos, demarcámo-nos da instrumentalização do racismo e da pobreza, pelo BE e pelo Chega para fins políticos”, afirmou, sublinhando que para “o Aliança a prioridade são as pessoas e a resolução dos seus verdadeiros problemas”,
Apresentando-se como o “coração da direita”, Jorge Nuno Sá, disse, este domingo, que o partido pretende eleger deputados nas próximas eleições legislativas no distrito de Braga
O candidato dedicou “especial atenção às classes profissionais que têm sido mais maltratadas, assumindo o compromisso do descongelamento da carreira dos enfermeiros. Queremos acabar com o regime de caracol às costas quer dos professores quer dos polícias e de outras classes profissionais”, referiu.
Jorge Nuno Sá, que liderou uma arruada pelo centro histórico de Braga, assegurou que o partido irá propor um aumento em 50% do subsídio de refeição para os funcionários públicos.
Por seu turno Carlos Vaz, acrescentou que nesta campanha discute-se muito a ideologia, se deve ser o privado ou o público, e fala-se pouco das soluções para os verdadeiros problemas das pessoas,
“Considero que para as pessoas é irrelevante serem atendidas no privado ou no público, desde que o problema seja resolvido”, concluiu o candidato.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)