A investigação produzida na Universidade do Minho e o relacionamento de sectores do tecido empresarial da região na área da indústria marítima foram razões apontadas por Ricardo Rio para explicar a assinatura, esta sexta-feira, de um protocolo de colaboração com a SOMAR-Sociedade Amigos do Marinha do Brasil.
O protocolo visa contribuir para difundir e reforçar a mentalidade marítima nos jovens e na população em geral, encorajando o investimento em indústrias relacionadas com os assuntos do mar, energia hídrica e marítima, gestão de plataformas logísticas de armazenamento e distribuição desde os portos do litoral.
“Este é um momento importante na nossa história”, afirmou o presidente da autarquia, referindo que em termos económicos, do conhecimento e dos recursos relacionados com o mar “há ainda muito a explorar”.
Lembrando que o crucifixo usado na primeira celebração religiosa cristã no Brasil está exposto no ‘Tesouro da Sé’, Rio salientou que não seria “uma pequena parcela terreno que separa Braga do mar” que impediria a assinatura do protocolo, já que “existe todo um oceano que nos une”, referindo-se à mobilidade dos recursos humanos e da emigração que há seculos acontece entre a terra de Vera Cruz e a Cidade dos Arcebispos.
No termos do acordo, a SOAMAR, criada em Santos, Brasil, nos anos 70 do século passado, vai instalar a sua sede administrativa regional na cidade, o que segundo Artur Vitória, presidente da SOAMAR Brasil, permite uma maior proximidade aos agentes da região, vincando que “é a primeira vez que a associação se instala fora do território brasileiro”. A sede nacional da sociedade está instalada em Gaia.
Vilaverdense José Pinto é vice-delegado
A cerimónia ficou ainda marcada para a tomada de posse do delegado e vice-delegados da organização brasileira no Minho.
José Dantas é a partir de hoje o delegado da SOMAR no Minho, acompanhado pelos vice-delegados Raquel Dantas e do vilaverdense José Pinto.
Fernando Gualtieri (CP 1200)