O Núcleo Territorial de Braga do LIVRE, à semelhança do que o partido já fez em Lisboa e noutros municípios, encoraja as autarquias do distrito a criar Refúgios Climáticos.
Referindo que, em virtude das alterações climáticas, “ondas de calor como aquela por que passamos actualmente serão cada vez mais frequentes e duradouras”, o partido de Rui Tavares defende a criação destes refúgios para que a população se posse resguardar em horas de maior calor.
“Para além de parques, jardins e outros espaços verdes, podem ser utilizados bibliotecas, pavilhões, escolas, ou quaisquer edifícios públicos climatizados mantidos abertos para além do horário normal de funcionamento. Tais Refúgios deverão ser amplamente divulgados e o acesso por parte de pessoas com menor mobilidade deverá ser facilitado”, defende o LIVRE, que propõe estabelecimento de “uma rede de Refúgios Climáticos que, agora e no futuro, se revelam indispensáveis”.
Para fazer face às consequências das alterações climáticas, “são necessárias medidas e soluções estruturais, como, por exemplo, a plantação de árvores, a construção e/ou a requalificação de edifícios energeticamente eficientes ou mesmo a instalação de pontos de água públicos”.
Estas soluções de “implementação mais morosa”, devem ser, sustenta o partido, “uma prioridade dos municípios; infelizmente, tal nem sempre tem acontecido, como é bem patente no caso do município de Braga”.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)