O Presidente da República evocou, este domingo, o 11 de Setembro de 2001, referindo que este ganha “um significado muito especial” tendo em conta a eclosão da guerra na Ucrânia.
Numa nota publicada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa escreve que o conflito “é mais do que um mero acontecimento europeu, constitui um acontecimento mundial”.
Além disso, refere, a guerra na Ucrânia “sublinha um processo, no qual o 11 de Setembro representou um sinal percursor. E vem reforçar a necessidade cada vez maior do multilateralismo na resolução pacífica dos conflitos geoestratégicos e o papel das organizações internacionais, na conjugação de esforços para enfrentar problemas globais”.
“O 11 de Setembro foi uma manifestação de choque de concepções da vida e do mundo, questionando valores básicos de respeito da dignidade das pessoas, de liberdade e de tolerância universais. O momento que estamos a viver, depois da invasão da Ucrânia pela Federação Russa, revela como continuamos longe desses valores e de princípios que presidiram à criação das Nações Unidas e à adopção da sua Carta”, conclui a nota do Presidente da República.
Quase três mil pessoas morreram a 11 de Setembro de 2001, nas Torres Gémeas (World Trade Centre, em Nova Iorque), no Pentágono e em Shanksville (Pensilvânia), num ataque com aviões desviados, ordenado pelo líder da rede terrorista Al-Qaida, Osama bin Laden, morto 10 anos depois.