A Associação Nacional de Professores (ANP) celebrou um acordo de cooperação com a Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos (APAM), as únicas associações que a nível nacional tem a sua sede social sediada no concelho de Braga. A cerimónia contou com a presença de ambos os presidentes, Paula Carqueja da ANP, e Manuel Beninger da APAM.
A ANP foi homenageada com a Medalha de Honra da APAM, distinção máxima desta associação, a mesma já entregue a D. Duarte de Bragança e ao Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, a maior biblioteca portuguesa fora das fronteiras de Portugal, entre outras.
Segundo Manuel Beninger “reconhecer os méritos duma associação que valoriza os profissionais do ensino, aqueles que preparam as gerações vindouras, esse precioso recurso que virá a servir o nosso país, é motivo mais que suficiente”. Para mais, acrescenta Beninger “há a necessidade de motivar os professores para resolver problemas comuns, como a luta contra as desigualdades ou a prevenção do insucesso e do abandono escolar.”
A ANP, associação não sindical e de professores de todos os graus de ensino, conta com mais de dezasseis mil associados e com trinta e um anos de vida. Segundo a sua presidente, a ANP quer a auto-regulação da profissão docente e chegar a todos os professores e criar e aprovar um código ético e deontológico que regulamente a carreira de docente.
“Propomos os debates no seio da classe com todas as organizações para saber qual é o reconhecimento intrínseco do que é ser professor e da necessidade de criar uma entidade de auto-regulação da profissão”, vincou a presidente da ANP Paula Carqueja, alertando para a necessidade de “elaborar e aprovar um código ético e deontológico que possa ser adoptado pelos professores para colmatar esse vazio que existe”.
Luís Moreira (CP 8078)