A CDU de Braga veio, esta quinta-feira a público dizer que, “o processo de candidatura a Capital Europeia da Cultura confirmou a necessidade de uma verdadeira aposta na democratização da Cultura, que defenda os agentes culturais locais e crie condições para um exercício alargado e acesso generalizado à Cultura”.
“A candidatura incluiu um trabalho de grande abrangência e envolvimento da comunidade, que identificou limitações existentes, a necessidade de investimentos em espaços, equipamentos e em apoios à criação artística, contribuindo para uma atenção maior à Cultura, gerando expectativas que não podem ser frustradas”, diz, em comunicado, a propósito da atribuição a Évora da Capital Europeu em 2027.
Na opinião da Coligação Democrática Unitária (PCP e Os Verdes), “da candidatura resultou também, pela primeira vez em Braga, a definição e apresentação pública de uma estratégia municipal para a actividade cultural com o horizonte em 2030, documento que não pode ser desaproveitado por falta do título europeu, antes, deve ser um guião estrutural para a concretização das políticas de que Braga necessita”.
“Braga perdeu o título, mas pode ganhar um rumo permanente e sólido na actividade cultural. É isso que se impõe neste momento”, assinala.
Para a CDU “a candidatura confirmou que a cidade tem condições e meios para progredir em matéria de produção e fruição culturais, esforço para o qual a CDU continuará a contribuir na sua acção diária e nos órgãos institucionais”.
Salientando que o concelho beneficiará, nos próximos anos, do estatuto de Capital Portuguesa da Cultura, “expressa publicamente uma saudação à equipa e aos técnicos, aos agentes culturais e aos cidadãos que se envolveram activamente no processo de candidatura, procurando promover a cultura, as artes, tradições, organizações e instituições da cidade”.
Luís Moreira (CP 7889 A)