A Concelhia de Famalicão do PAN questionou a Câmara Municipal sobre a execução dos projectos ‘25.000 árvores para 2025’ e ‘30.000 árvores para 2030’ anunciados pela autarquia. O partido quer saber pormenores sobre estes dois programas de reflorestação do concelho.
Em nota ao PressMinho, Sandra Pimenta explica que o Pessoas-Animais-Natureza, quer perceber qual “a real execução” dos programas e obter “dados concretos” sobre os hectares reflorestados, o seu mapeamento, e “as garantias temporais da manutenção destas futuras florestas para as próximas gerações”.
A porta-voz da Concelhia afirma que “este assunto ganha, ainda maior, relevância quando verificamos durante o mês de Novembro um dos maiores atentados ambientais promovidos no concelho, com o abate de quase 300 sobreiros e a desflorestação de 80ha nas freguesias de Outiz, Vilarinho das Cambas, e Monte de Santa Catarina”.
“É preciso garantir que a pouca floresta que nos resta não venha a definhar nas mãos dos interesses puramente económicos. Podemos ter muitas declarações populistas, mas quando vemos acções a contradizer supostas intenções, sabemos que temos de agir”, salienta.
A Concelhia do PAN famalicense questiona ainda o município sobre qual o número de árvores plantadas em terrenos públicos, “e se estaria porventura a contabilizar arbustos e aromáticas como árvores nas suas contagens de activos florestais, assim como, qual foi o incremento de área florestal do concelho”.
“A iniciativa de distribuição de plantas aos munícipes é positiva, como meio de sensibilização da população para a importância da floresta, e é instrumental para o que deveria ser o verdadeiro propósito desta campanha, que é a criação de uma floresta, digna desse nome, em Famalicão”, diz, frisando que ao PAN importa que “as iniciativas de reflorestação municipais contemplassem zonas de monocultura ou de pobreza de biodiversidade”.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)