Cinco dias depois do rapto, em Lamaçães, do empresário de Braga, João Paulo Fernando Fernandes, de 42 anos a família continua sem saber do seu paradeiro, já que nem o próprio nem os sequestradores fizeram qualquer contacto.
Ao que o PressMinho soube, a Polícia Judiciária do Porto – com apoio da de Braga- tem várias brigadas no terreno, a escalpelizar as três hipóteses, mais plausíveis para o crime: uma cobrança difícil, uma tentativa de intimidação ou um ajuste de contas por vingança.
A edição de hoje do JN diz que a PJ investiga a possibilidade de o rapto do empresário, ocorrido sexta-feira, na presença da filha de oito anos, ter como motivação a do seu silenciamento enquanto testemunha de um processo cível em que um credor de Fernando Martins Fernandes, seu pai, pede a reversão dos negócios da empresa imobiliária Monahome, Lda, onde foram ‘escondidos’ 19 imóveis, no valor de 1,936 milhões de euros.
Face às ameaças de morte proferidas pelos criminosos, enquanto o manietavam, temem, naturalmente, pela sua vida. Até porque já passaram cinco dias, período considerado pouco normal em casos semelhantes de pedido de resgate. O sequestro, ocorreu sexta-feira, à noite, na garagem do prédio com o número 37 da Avenida Dr. António Palha, onde João Paulo Fernandes.