É um dos anseios mais antigos da cidade. O projecto de requalificação do Nó de Ínfias, o cancro rodoviário de Braga, fica concluído no primeiro trimestre de 2023, prevendo-se que a obra, de seis milhões de euros, arranque no último trimestre.
A vereadora que tutela os equipamentos na Câmara, Olga Pereira adiantou ao PressMinho/O Vilaverdense que se tem reunido mensalmente com a equipa técnica que superintende as “especialidades” do projecto, ou seja, as especificações técnicas necessárias para a instalação de equipamentos diversos, tais como, redes de águas residuais e pluviais (escoamento), de comunicações e rede eléctrica.
A autarca salientou que, a empreitada depende do Governo através da empresa estatal Infra-estruturas de Portugal, que tem de assumir o lançamento do concurso público: “de qualquer modo, a obra nunca poderia avançar antes dessa data, dado que, no início de 2023, arrancam as de requalificação do túnel da avenida Central e da própria avenida da Liberdade, o que, já de si, causará grandes transtornos ao habitual fluxo do trânsito”.
O projecto envolve a construção de um viaduto com 220 metros e a reformulação das vias.
Custa seis milhões de euros, – preço da opção mais barata – os quais, e de acordo com o presidente do município, Ricardo Rio, serão pagos pela estatal Infra-estruturas de Portugal (IP). Decorrerá sem que o Nó seja fechado, sendo apenas desviadas algumas vias até que o viaduto esteja pronto.
Quando os trabalhos findarem, as filas – que chegam a ter quatro quilómetros – e os respectivos tempos de espera, nas horas de ponta diminuem mais de 80 por cento, ou seja – disse – o atraso total, dos 110 mil veículos que circulam diariamente nas vias envolvidas, passará de 374 horas em 2021, para de 76 horas em 2043, na hora de ponta da manhã, e de 507h (2021) para 27h (2043), na hora de ponta da tarde.
A intervenção permite uma ligação directa e sem conflitos para os movimentos de veículos nos sentidos Norte/Este e Oeste/Norte, através do viaduto. Paralelamente, serão reformuladas as ligações Sul/Norte e Este/Sul, para minimizar as interferências entre correntes de tráfego. A intervenção fará com que a actual rotunda desnivelada deixe de funcionar no seu quadrante sul.
Luís Moreira (CP 7839 A)