Depois de um início tímido, em Dezembro, a greve dos professores decretada pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP) ganha vigor a cada dia que passa no concelho de Braga, encerrando escolas.
Esta quinta-feira, a paralisação, que juntou ainda pessoal não docente, fechou, durante todo o dia, a escola de Frossos, de S. Frutuoso, Secundária de Maximinos, EB 2/3 e Escola Básica de Real, Centro Escolar da Naia, Escola Frei Caetano Brandão, Gondizalves, Tadim e Escola de Trigal Santa Maria.
Também a EB 2/3 Mosteiro e Cávado, EB 2/3 de Nogueira e as escolas de Escola Básica de Gandra, Esporões, Trandeiras foram afectas pelo greve.
Entre as principais reivindicações, o sindicato aponta “questões fundamentais do passado não resolvidas”. Defendendo, desde logo, a contabilização de todo o tempo de serviço, o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões e a possibilidade de aposentação sem penalização após 36 anos de serviço.
O STOP critica também as alterações recentes ao regime de mobilidade por doença, as ultrapassagens na progressão da carreira docente e reivindicam soluções para os professores em monodocência e uma avaliação sem quotas.
A greve (por tempo indeterminado) é igualmente uma resposta às propostas do Ministério da Educação para a revisão do regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente, que está actualmente a ser negociada entre a tutela e os sindicatos do sector”.
Fernando Gualtieri (CP 7889)
Foto e vídeo EB 2/3 Mosteiro e Cávado