Uma equipa constituída por técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e da Universidade do Minho (UMimho) esteve em Palmeira de Faro, local onde ocorreu uma derrocada de terras, no dia 23 de Novembro, que vitimou duas pessoas, anunciou esta quinta-feira o município.
Em comunicado, a autarquia diz que o objectivo é “o apuramento cabal” das circunstâncias que provocaram a derrocada, tendo, para o efeito, procedido à contratação de serviços para a realização dos estudos necessários que permitam apurar todos os factos.
O município lembra que avançou para a realização de um estudo geotécnico, desenvolvido pela UMinho, “cujas conclusões contribuirão para que, em conjunto com os estudos desenvolvidos pelo LNEC, sejam apuradas as causas do deslizamento de terras”.
O comunicado refere ainda que “as autoridades estão a apurar as circunstâncias em que ocorreu, no Verão de 2022, a retirada de pedras e terra, da base do talude, nos dois lotes de terreno existentes ao lado da moradia onde morreu o jovem casal”.
“O município de Esposende pretende a clarificação desta situação, uma vez que esses movimentos de pedras e terra não foram comunicados à autarquia nem estavam licenciados”, lê-se no comunicado da autarquia, presidido pelo social-democrata Benjamim Pereira.
Além dos estudos em torno da situação de Palmeira de Faro, o município pretende também “desenvolver estudos complementares que permitam acautelar situações idênticas no futuro”.
“O município de Esposende pretende apurar a verdade sobre este acidente, combatendo a desinformação que tem sido veiculada sobre o assunto”, refere, sublinhando que, “desde a primeira hora, os diversos serviços do município de Esposende responderam com apoio aos moradores da zona afectada”.