Seis estudantes e duas professoras da Escola Secundária Rocha Peixoto, da Póvoa de Varzim, que foram surpreendidos esta segunda-feira de madrugada pelo sismo que abalou o sul da Turquia, já estão de regresso a Portugal.
Segundo a RTP, que avançou a notícia, o grupo, que viajou até à Turquia ao abrigo do programa Erasmus+, não sofreu, além de um grande susto, qualquer dano físico.
Já à rádio poveira Onda Viva, as professoras Clementina Ferreira e Helena Sampaio, contactaram embaixada, e explicaram que se encontravam à hora do sismo no hotel de poucos pisos, de onde saíram em segurança.
Os jovens entre os 16 e os 18 anos tinha chegado à cidade Adana, uma das mais atingidas pelo terramoto, a cerca de 200 quilómetros do epicentro, um dia antes do sismo.
As escolas em Ancara estão encerradas e as actividades lectivas foram canceladas.
A embaixada de Portugal em Ancara aconselha os portugueses na Turquia a manterem a calma e a não irem para as zonas acidentadas. Recomenda ainda que sigam as instruções da protecção civil turca.
A representação portuguesa no país criou um grupo no WhatsApp para que os portugueses no país possam usar em qualquer emergência. Podem ainda recorrer ao telemóvel +90 532 605 13 57.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), através da embaixada de Portugal e do Gabinete de Emergência Consular, informa que está a acompanhar “de perto a situação dos cidadãos portugueses que se encontram na região”, atingida na madrugada desta segunda-feira por um forte terramoto. Os canais de informação foram “reforçados”, assegura o Governo, que desaconselha qualquer deslocação “não essencial” na e para a Turquia.
“A Embaixada de Portugal em Ancara tem identificados os portugueses que estão na região e encontra-se a estabelecer paradeiros, realizando todas as diligências possíveis, num contexto em que as comunicações e a energia eléctrica em algumas zonas ainda estão inoperacionais”, assegura o MNE, em comunicado enviado às redacções.
Segundo dados do Observatório da Emigração, residiam 284 portugueses na Turquia em 2020.
Foto RTP