O Aliança de Braga evoca os 49 anos da Revolução do 25 de Abril, “sinónimo de Liberdade e Democracia”, com uma reflexão sobre “a crescente degradação” das condições socioeconómicas que “afectam milhares de bracarenses” e alertas para “a ausência de liberdade”
O Aliança, em comunicado ao PressMinho, afirma que “um país em que o Governo confunde maioria absoluta, como legitimamente conferida pelo voto dos portugueses, com poder absoluto, diminuindo as liberdades e as garantias dos portugueses, temos de estar alertas para a ausência de liberdade”.
“Ausência de liberdade na saúde. As grávidas deixam de poder escolher o hospital da sua região para poderem dar à luz. Por motivos ideológicos, o Governo socialista de António Costa decidiu acabar com a parceria público privada do Hospital de Braga e, entre outras consequências, o fecho das urgências de obstetrícia obrigou muitas mães bracarenses a darem à luz em hospitais de outras regiões. A falta de médicos, as greves, o fecho de urgências, a sobrelotação dos centros de saúde e a dificuldade em conseguir uma vaga, retira a Liberdade dos utentes em optarem pelo serviço público. É chocante ver idosos que se apinham de madrugada à porta de um centro de saúde, sem a garantia de que terão médico para os atender.”
Para o Aliança a falta de liberdade também de manifesta na educação: “O Governo socialista tem demonstrado pouca preocupação com a educação. Prefere deixar arrastar as greves que paralisam a escola pública, sem uma palavra do Ministro para as crianças que deixaram de ter a Liberdade de irem às aulas”.
Na justiça, o partido acrescenta à ausência de liberdade “uma degradação a nível das instituições e dos serviços públicos que retiram autonomia aos portugueses”.
“Por fim, e não menos importante do que as áreas anteriormente referidas em que temos sentido a nossa Liberdade posta em causa, também verificamos esta ausência na habitação. A carga fiscal sobre os, já baixos, rendimentos dos portugueses, agravados pelos incomportáveis custos da habitação, levam a que muitos portugueses tenham de deixar as suas casas”, acrescenta o Aliança.
“A degradação das condições socioeconómicas retira a liberdade, essencialmente aos que mais precisam. É desumano exigir à maioria dos portugueses que recorram aos serviços privados de educação e de saúde, por manifesta falha nos serviços públicos”, resume Carlos Vaz, deputado na Assembleia Municipal de Braga, citado na nota.
Fernando Gualtieri (CP 7889)