O Seminário ‘Reflexão e Percursos de Acção das Redes de Apoio Psicológico no Cávado’, realizado esta quinta-feira na Universidade do Minho (UMinho), promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado debateu as de metodologias e estratégias de actuação e prevenção diferenciadoras, salientando a importância deste tipo de respostas para a mitigação do fenómeno da violência doméstica.
Organizado em parceria com a Escola de Psicologia da UMinho, o encontro, que contou com a presença da vice-presidente da CIM Cávado, Júlia Fernandes, o vice-presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), Manuel Albano e o presidente da Escola de Psicologia da UMinho, Miguel Gonçalves, abordou ainda as Redes de Apoio Psicológico (RAP) visam promover o atendimento, acompanhamento e apoio psicológico especializado a crianças e jovens vítimas de violência doméstica
Mariana Gonçalves, investigadora da Escola de Psicologia, falou sobre o impacto traumática da violência domésticas nas crianças e jovens, enquanto a juíza desembargadora do Tribunal da Relação de Lisboa, Cristina Sousa, sobre a relação/interface da criança com o sistema de justiça.
O enfoque central dos trabalhos culminou com a apresentação dos resultados obtidos com a intervenção desenvolvida ao longo de 2021 até ao momento, e a reflexão das RAP da NUTS III Cávado sobre os efeitos de transformação que este tipo de resposta teve no território e no contributo para a mitigação dos efeitos que o fenómeno da violência tem nos percursos de vida das crianças e jovens.
O encerramento ficou a cargo da direcção nacional da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), Daniel Teixeira Coelho que enalteceu a capacidade do território, das entidades públicas e das instituições envolvidas no trabalho em rede, e as mais valias que o processo formativo desenvolvido pela OPP em parceria com a CIG, teve para o robustecimento da capacidade de intervenção das equipas técnicas destas respostas.