“Tina Turner, a ‘Rainha do Rock’n Roll’ morreu pacificamente hoje [quarta-feira], aos 83 anos, após uma longa doença na sua casa em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça”, refere o comunicado divulgado aos meios de comunicação social.
“Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo”, pode ainda ler-se.
A confirmação foi também publicada nas redes sociais da cantora.
“É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de Tina Turner. Com a sua música e a sua paixão sem limites pela vida, encantou milhões de fãs em todo o mundo e inspirou as estrelas de amanhã. Hoje dizemos adeus a uma querida amiga que nos deixa a sua maior obra: a sua música. Toda a nossa compaixão vai para a sua família. Tina, sentiremos muito a sua falta”, é referido.
A cantora sofria de problemas de saúde nos últimos anos. Foi diagnosticada com cancro intestinal em 2016 e fez um transplante de rim em 2017.
A fama chegou pela primeira vez ao lado do ex-marido Ike Turner, com a clássica música ‘River Deep, Mountain High’ no seu repertório e com discos de sucesso nas décadas de 1960 e 70.
Tina Turner sobreviveu ao ‘terrível’ casamento para triunfar ao longo das décadas, noticiou a agência Associated Press (AP).
Fisicamente agredida, emocionalmente devastada e financeiramente arruinada pelo seu relacionamento de 20 anos com Ike Turner, tornou-se uma superestrela a solo aos 40 anos, numa época em que a maioria dos seus pares estava em declínio.
Com admiradores que vão de Beyoncé a Mick Jagger, Turner foi uma das artistas mais bem-sucedidas do mundo, vendendo mais de 150 milhões de discos em todo o mundo.
Conquistou 12 Grammys, foi eleita juntamente com Ike para o ‘Rock and Roll Hall of Fame’ em 1991 e sozinha em 2021.
A sua vida serviu como base para um filme, um musical da Broadway e um documentário da HBO em 2021, que a própria considerou ser uma despedida pública.
Com MadreMedia