No primeiro Congresso Mundial Romani, realizado em Orpington, na Inglaterra, em 1971, uma bandeira foi adoptada como símbolo da etnia rhomá (cigana). A escolhida foi a bandeira verde e azul da Asociatia Generala a Tiganilor din Romania (Associação Geral dos Ciganos da Romênia), fundada em 1933, acrescida de uma roda vermelha de 16 aros – uma homenagem à Índia, que, já se sabia naquela época, era a pátria original dos rhomá.
O azul representa o céu. O verde representa a terra. Já a roda vermelha é uma clara referência à roda de 24 aros que figura na bandeira indiana – o Ashoka Chakra. Como na bandeira da Índia, essa roda simboliza o movimento imprescindível à vida. Estagnação é morte. A ideia desse movimento constante se alia ao formato da roda, que lembra a roda de uma carroça, para aludir ao nomadismo dos rhomá em seus vurdá (carroções). A cor vermelha, por sua vez, é, tradicionalmente, um símbolo de vida e boa sorte.
A bandeira do povo rhom, tal como a conhecemos, não é uma unanimidade entre os rhomá. Ela não é reconhecida por alguns grupos rhomá da Europa Oriental, por exemplo, que, inclusive, têm proposto bandeiras diferentes para se diferenciarem enquanto grupos étnicos.