Tem lugar em Vilnius, na Lituânia, a partir de terça-feira, a cimeira da Nato e, antes do encontro, um estudo feito revela que Portugal está entre os países que mais apoia a permanência na Aliança Atlântica.
De acordo com os dados, citados pela Antena 1, entre os inquiridos dos 31 países-membros da Nato, dois terços afirmam que a invasão da Ucrânia pela Rússia afectou a segurança do seu país. O valor é semelhante se olharmos apenas aos participantes portugueses (61%).
Portugal é o segundo entre os aliados em que mais inquiridos temem que possa haver uma guerra em território de países da Nato (77%), só ficando atrás de Espanha.
Nos 31 países considerados, a maioria dos inquiridos considera que a Nato é importante para segurança do país, com Portugal a aparecer no 9.º local da tabela.
Num cenário de eventual referendo sobre a permanência do país na Nato, 70% afirma que votaria no ‘sim’. Olhando apenas aos dados apurados em Portugal, 85% votaria positivamente, e apenas 7% escolheria o ‘não’. Significa que o Portugal é o 5.º onde maior percentagem da população votaria no ‘sim’ à permanência na Aliança.
Por outro lado, quando aos gastos com defesa, as opiniões estão mais divididas.
Entre os 31 países-membros da Nato, 37% defendia que se deviam manter os gastos com defesa, em Portugal a percentagem sobe para 44%. Já para aumentar estes gastos, o apoio é de apenas 30% da população portuguesa.
Ainda 11% dos portugueses defendem que o País devia gastar menos com questões de defesa.
Entre os 31 países considerados, Portugal é o 8.º onde mais cidadãos afirmam que, no caso de um aliado ser atacado, o país devia defendê-lo. 70% dos portugueses responde positivamente, 9% diz que não e 21% não responde.
Com Executive Digest