Durante a cerimónia de assinatura de protocolos com quatro associações de protecção animal no âmbito do programa CED (Capturar, Esterilizar, Devolver) Braga
Ao abrigo do programa do programa CED (Capturar, Esterilizar, Devolver) Braga, implementado em 2018 e que visa o controlo da reprodução e da população de felídeos errantes no concelho, o município já apoiou a esterilização de cerca de 1.600 gatos – 1200 fêmeas e 400 machos.
Estima-se, assim, que o trabalho desenvolvido tenha permitido o controlo de aproximadamente 3.600 ninhadas e evitado o nascimento de 18 mil animais.
Só este ano, até este mês, foi possível beneficiar 337 felídeos, sendo 247 fêmeas e 90 machos. Actualmente já existem várias colónias controladas, o que tem permitido reduzir significativamente o número de animais em cada colónia e também efectuar a monitorização de doenças, algumas zoonóticas.
Estes números foram divulgados esta segunda-feira na cerimónia de assinatura de protocolos com quatro associações de protecção animal no âmbito do programa CED.
Os protocolos assinados totalizam um apoio às associações no valor de 39 mil euros, sendo 35 mil destinados às esterilizações e 4 mil para aquisição de materiais de apoio à captura e transporte.
Em Braga, este programa é acompanhado pelas associações locais de protecção animal do Concelho (Abandoned Pets, APPANIBRAG, Bragatos e Abrigos da Luna) e pelos seus cuidadores, que são responsáveis por monitorizar o estado das colónias. Os animais mais jovens e dóceis são retirados das colónias e encontram-se disponíveis para adopção.
Para Ricardo Rio, presidente da Câmara, com este programa tem sido possível “melhorar as condições de saúde animal, protecção animal e, acima de tudo, reforçar a saúde pública, num contexto municipal”.
Já Altino Bessa, vereador responsável pela política animal, adiantou que estes resultados “só têm sido possíveis graças a um sistema de gestão eficaz e ao apoio das associações locais e dos seus cuidadores, responsáveis por diariamente assegurarem a alimentação dos felídeos e monitorizarem o estado das colónias”.