Sob o mote ‘Desarmar as armas’, com cinco activistas colectivo Climáximo cortaram, este sábado, a circulação na avenida 24 de Julho, em Lisboa, criando uma corrente humana para bloquear a estrada.
Os activistas do colectivo estiveram sentados na estrada, utilizando tubos para se prenderem umas às outras e ao chão, de forma a denunciar “o Governo e as empresas de não protegerem a vida”.
Os activistas do Climáximo acabaram detidos pela PSP, anunciou o grupo, num comunicado enviado às redacções.
“A avenida 24 de Julho foi bloqueada, durante 30 minutos, por 5 pessoas que seguravam uma faixa a dizer ‘Desarmar as armas’. Protestaram por justiça climática, tendo sido detidas e levadas para a 30.º Esquadra da PSP, em Lisboa”, pode ler-se no comunicado, que salienta que os jovens protestaram “pacificamente”.
Numa fotografia partilhada pelo grupo no Instagram, é possível ver cinco jovens alinhados e sentados na estrada. Na mesma imagem, aparecem agentes da polícia que parecem dispersar o movimento.
“Não há super-heróis, temos de ser nós a travar os planos de morte deles. O governo e as empresas há muito tempo desistiram da democracia. Nós sabemos que 92% dos portugueses colocam a crise climática no centro das suas preocupações, mas o governo e as empresas decidem investir em projectos criminosos e genocidas de aumento de emissões, condenando milhões de pessoas à morte”, pode ler-se na publicação.
No comunicado, os jovens defendem o desinvestimento na indústria fóssil e exigem “o cancelamento de qualquer proposta ou plano de expansão fóssil, como expansão de auto-estradas, novos aeroportos, novos gasodutos ou expansão do porto LNG de Sines”.