A presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro, e também eurodeputada do PSD Maria da Graça Carvalho, repudia o que chama as persistentes tentativas de André Ventura em colar-se à imagem e memória do fundador do PSD.
Num comunicado enviado esta segunda-feira às redacções, Maria da Graça Carvalho, presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro, acusa o presidente do Chega de procurar incorporar qualidades, que não tem, de um homem que se encontrava nos seus antípodas, desde logo no campo do respeito pelas pessoas, mas também no campo do primado da verdade sobre a demagogia e a mentira.
A presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro garante que recorrerá a todos os meios para proteger o legado do antigo primeiro-ministro de tentativas de apropriação, em benefício de agendas pessoais.
André Ventura referiu-se por três vezes a Sá Carneiro no discurso de encerramento da convenção do partido, este domingo passado.
Uma das vezes foi quando Ventura traçou como meta vencer as legislativas de Março, afirmando estar tão preparado para ser primeiro-ministro como estava o antigo líder do PPD-PSD Sá Carneiro em 1979.
“Sinto-me tão pronto hoje como sei que Sá Carneiro se sentia para ser primeiro-ministro em 1979, e estou tão pronto em dar a minha vida por este país como sei que ele estava” nessa altura, afirmou.
Com SIC Notícias