O Centro de Inteligência Territorial (CIT), do laboratório Data CoLAB, disponibiliza a partir desta quinta-feira informação proveniente de “várias fontes de dados abertos” sobre os municípios portugueses, juntando-os numa mesma plataforma e tornando possível compará-los.
“Há várias instituições com dados abertos, como o INE [Instituto Nacional de Estatística], mas faltava esta solução agregada para permitir aos municípios e aos cidadãos ter uma estrutura comum, ou seja, alguma coisa pela qual todos pudesse ser comparáveis e igualáveis”, explicou Ana Gonçalves, directora de Desenvolvimento de Produto do Data CoLAB, laboratório do qual o Politécnico de Viana do Castelo é sócio fundador.
Durante a apresentação do CIT, a responsável destacou a “facilidade de comparar a informação disponível” numa única plataforma (www.inteligenciaterritorial.pt), permitindo “observar um panorama geral” sobre a informação disponível.
“Com o CIT vamos ter os dados ao serviço dos municípios. Já hoje disponibilizamos informação proveniente de várias fontes de dados abertos, igualando todos os municípios numa base estruturada”, indicou, citada pela Lusa.
Lançado pelo Data CoLAB – Laboratório Colaborativo para Serviços de Inovação Orientada para os Dados e sediado em Viana do Castelo, o CIT “disponibiliza, de forma aberta, dados sobre governança, ambiente, mobilidade, modos de vida, sociedade e economia”.
O CIT é ainda apresentado como “um instrumento que promete revolucionar a forma como olhamos para um determinado território, permitindo tomar decisões mais conscientes e informadas ao disponibilizar de forma aberta dados sobre governança, ambiente, mobilidade, modos de vida, sociedade e economia”.
“Trata-se de uma espécie de radiografia feita ao território, que irá permitir aos municípios conhecer o território onde estão inseridos, mais-valias ou parâmetros a melhorar”, descreve o Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
O Data CoLAB diz estar em causa “um instrumento inovador de integração e análise de dados que pretende moldar o futuro dos territórios e a forma como operam”, potenciando “a transformação digital”.
A par disso, recolhe e centraliza informação, proporcionando “uma estrutura para apoiar tomadas de decisão”.