O Papa reforçou este domingo o seu apelo a uma trégua nos Jogos Olímpicos (JO) e Paralímpicos, segundo a tradição da antiguidade grega, elogiando a “força social” do desporto.
“Seguindo a antiga tradição, desejo que os Jogos Olímpicos sejam uma ocasião para estabelecer uma trégua nas guerras, mostrando uma vontade sincera de paz”, declarou, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do Ângelus.
A cerimónia de abertura da 33.ª edição dos Jogos Olímpicos decorre em Paris a 26 de Julho, com a participação de 205 delegações de atletas, que desfilarão em mais de 80 barcos no rio Sena. Os Jogos terminam a 11 de Agosto.
Francisco afirmou que o desporto “tem uma grande força social, capaz de unir pacificamente pessoas de culturas diferentes”.
“Desejo que este evento possa ser sinal do mundo inclusivo que queremos construir, e que os atletas, com o seu testemunho desportivo, sejam mensageiros de paz e modelos válidos para os jovens”, assinalou.
O Papa recordou ainda os países que estão em guerra, com referência particular à “martirizada Ucrânia, Palestina, Israel, Mianmar”.
“Não nos esqueçamos disto: a guerra é uma derrota”, concluiu.
Tradicionalmente, a ONU decreta uma trégua olímpica, que começa sete dias antes dos Jogos Olímpicos e se conclui sete dias após os Jogos Paralímpicos (19 de Julho a 15 de Setembro, em 2024).
Com Agência Ecclesia