O Tribunal Cível de Braga obrigou o Gil Vicente Futebol Clube, de Barcelos, a pagar 20 mil euros à sociedade de advogados Júdice e Associados por serviços prestados no célebre ‘caso Mateus’. O acórdão já transitou em julgado dado que o clube desportivo não recorreu.
Apesar da sentença, o Gil Vicente conseguiu uma ‘meia-vitória’ já que a sociedade de advogados pedia 217 mil euros por serviços jurídicos prestados ao clube na sequência do caso Mateus, um internacional angolano que jogava futebol no clube.
No processo, a coletividade barcelense juntou cópia de dois cheques aos autos, para provar que já pagara 90 mil euros, dos 100 mil que teriam ficado acordados como preço pelos serviços prestados e custas dos processos.
A sociedade jurídica entregou, por seu turno, cópia da conta-corrente de faturas e recibos existente entre as duas entidades, na qual consta uma alegada dívida daquele montante. Entre os advogados que trabalharam no caso, estava José Luis Cruz Vilaça, de Braga.
Em 2006, o Gil Vicente Futebol Clube foi punido com a descida de divisão pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional e com a proibição de participação nos campeonatos juniores A e C e na Taça de Portugal, pela Federação Portuguesa de Futebol.
Os tribunais já decidiram que foi ilegal a decisão da Federação Portuguesa de Futebol. Não obstante a decisão, a Federação Portuguesa recusou-se a recusar indemnizar o Gil Vicente, tendo este pedido uma indemnização judicial de 8,6 milhões.
Luís Moreira (CP 8078)