Dalila Rodrigues, ministra da Cultura, lamenta “profundamente” o “acto de vandalismo” que destruiu o Padrão de D. João I, em Guimarães, anuncia o envio de uma equipa para avaliar danos e tratar da recuperação.
Segundo o Ministério da Cultura, o objectivo da equipa de técnicos do Património Cultural é avaliar “não apenas os danos materiais causados ao cruzeiro derrubado e fragmentado”, mas também para agilizar a “recuperação e ponderar estratégias futuras de salvaguarda”.
Os técnicos do Património Cultural/Instituto Público vão analisar o que A ministra classifica como um “grave atentado” contra o património. O padrão, classificado como monumento nacional, foi destruído na terça-feira à noite, em Creixomil.
RESPONSABILIDADE COLECTIVA
Em comunicado, o ministério da Cultura que fala em “acto de vandalismo” refere que se trata de um monumento de um “registo identitário da memória relacionada com a passagem do rei [D. João I] em Guimarães”.
“A minimização dos danos não resolverá as grandes questões da responsabilidade colectiva sobre o Património e o incontornável respeito que sobre ele deve presidir”, aponta o gabinete de Dalila Rodrigues.
A ministra indica que “essa é, justamente, uma das grandes batalhas a desenvolver pelo Ministério da Cultura – a consciência patrimonial conquistada pela Educação e pela Cultura, com repercussões sociais activas na convivência pacífica entre as comunidades e os registos materiais que chegam até nós”.