O presidente da Câmara Municipal de Esposende assinou, esta sexta-feira, com a Unidade Local de Saúde de Braga, o protocolo que visa a maximização das respostas de proximidade na comunidade, associada ao funcionamento das Equipas Comunitárias de Saúde Mental.
Para Guilherme Emílio, este protocolo reveste-se de “profunda importância” e fica associado à celebração do Dia Mundial da Saúde Mental, “instituído pela Federação Mundial da Saúde Mental, em 1992, com o intuito de combater o preconceito e o estigma e promover o conhecimento sobre saúde mental”.
O passo dado esta sexta-feira pretende, segundo Guilherme Emílio, “vincar o compromisso de promoção de um futuro comum, num desígnio que deve envolver todos nós, garantindo o bem-estar mental, tendo sempre presentes os princípios da hospitalidade e do respeito pela individualidade da condição humana”.
Tendo como mote ‘A minha saúde, o meu direito’, o Dia da Saúde Mental defende o acesso de cada indivíduo a cuidados adequados.
“O município de Esposende sempre privilegiou respostas de proximidade, nos cuidados de saúde mental, através de programas que identificam os pacientes e que os acompanham no tratamento”, adiantou Guilherme Emílio.
EIXOS DE INTERVENÇÃO
O protocolo de cooperação com a Unidade Local de Saúde de Braga prevê quatro eixos de intervenção: Maximização das respostas de proximidade na comunidade e das actividades inerentes ao funcionamento das Equipas Comunitárias de Saúde Mental; Promoção da Saúde, da Prevenção da Doença e da Educação na área da Saúde Mental; Intervenção Terapêutica, de Reabilitação e de (Re)integração psicossocial, em colaboração com estruturas municipais; e Formação de colaboradores, em matérias relacionadas com a saúde mental.
A Equipa Comunitária de Saúde Mental reunirá médicos psiquiatras, enfermeiras, psicólogas, assistente social e terapeuta ocupacional. Realizam consultas, acompanhamento psicológico individual, intervenções de grupo, visitas domiciliárias e intervenções sociais e comunitárias centradas no utente, funcionando em articulação com os cuidados de saúde primários.
“Estas equipas são fundamentadas pela proximidade, facultando a integração na comunidade e pela desinstitucionalização dos doentes. Procuramos, assim, combater o preconceito e o estigma, promovendo o conhecimento sobre saúde mental”, concluiu Guilherme Emílio.