O PCP quer a capacitação da ULS do Alto Minho, o prolongamento da A28 até Valença, Monção e Melgaço e a erradicação de invasoras nos rios Minho e Lima a constar no Orçamento do Estado para 2025.
A Direcção da Organização Regional de Viana do Castelo (DORVIC) do PCP afirma em nota de imprensa que aquelas propostas para o distrito de Viana do Castelo integram os aditamentos de alteração do Orçamento do Estado (OE) para 2025, apresentados pelos deputados Paula Santos, António Filipe, Alfredo Maia e Paulo Raimundo.
Para os comunistas, o Governo deve proceder, em 2025, à criação de um plano de reforço e capacitação da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) com a reabertura dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) em Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Paredes de Coura e Valença, a internalização do serviço de radiologia naquela ULS e a criação de um serviço de radioterapia, garantindo esta valência na região no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“O processo da chamada reorganização de urgências, realizado há cerca de 15 anos, encerrou os SAP que existiam nos centros de saúde de Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Paredes de Coura e Valença”, resultando “no enfraquecimento da resposta do SNS às populações”, lê-se na nota.
o PCP que as “opções políticas erradas têm promovido o subfinanciamento e a externalização de serviços, como acontece com o serviço de radiologia que funciona no Hospital de Santa Luzia [Viana do Castelo], mas é assegurado por uma empresa privada”.
“Opções que, para lá de fragilizar e enfraquecer a resposta, também não são capazes de atender a novas necessidades, designadamente de criação de um serviço de radioterapia, obrigando os utentes com doença oncológica a deslocar-se a Braga ou ao Porto para receberem o tratamento de que necessitam para combater a doença”, remata o partido.