O Encontro Anual de Coordenadores da Rede de Cidades Interculturais encerra os seus trabalhos, esta esta sexta-feira, em Braga com a presença de mais de 40 participantes provenientes de vários países.
Organizado por Braga e Vila Verde, municípios de Rede Portuguesa de Cidades Interculturais, o encontro tem como objectivo fazer o balanço dos resultados, discutir desafios emergentes e delinear o próximo programa de trabalho com vista a desenvolver o programa da Rede de Cidades Interculturais do Conselho da Europa, assim como o modelo de política de inclusão intercultural.
Na sessão de abertura dos trabalhos, realizada esta quinta-feira no Human Power Hub (HPH), o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, lembrou que Braga tem sido um “verdadeiro exemplo na integração das comunidades migrantes”.
“Colocámos no terreno diversas iniciativas que contribuem para dar as respostas necessárias às comunidades migrantes que escolhem a nossa cidade para viver”, acrescentou o autarca.
CENTRO DE ACOLHIMENTO DE MIGRANTES
O concelho bracarense tem actualmente representadas cerca de 130 nacionalidades, um facto que tem sido uma experiência muito enriquecedora para a cidade. “A par da comunidade brasileira, que é a mais expressiva, temos comunidades de outras geografias, desde o leste da Europa, à África e à Ásia e, em todos os casos, com uma grande capacidade de integração na cidade”, notou Ricardo Rio.
De entre as políticas e projectos que têm sido implementados nesta área, Ricardo Rio destacou a criação do Centro de Atendimento a Cidadãos Estrangeiros, reforçando o seu compromisso com a integração e apoio à comunidade estrangeira residente na cidade.
O autarca deu ainda conta da criação do Centro de Acolhimento de Migrantes, que ficará localizado na antiga escola primária de Celeirós, num investimento de cerca de 1.2milhões de euros, suportado a 100% por fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).