Uma semana depois da morte do antigo ministro do PSD António Couto dos Santos, encontrado a boiar num campo de golfe em Matosinhos, a autópsia realizada excluiu a hipótese de afogamento ou ataque cardíaco como causa da morte.
Segundo a CNN Portugal, os peritos do Instituto de Medicina Legal do Porto já pediram exames complementares à autópsia, exames esses, como o de toxicologia forense, que podem levar meses a concluir.
O Ministério Público, recorde-se, abriu um inquérito à morte de António Couto dos Santos que, no dia 6 de Janeiro, foi encontrado morto num campo de golfe em Matosinhos, no distrito do Porto. O alerta foi dado pelas 11h30 e, à chegada dos meios ao local, já se encontrava morto, segundo os bombeiros.
“Confirma-se a instauração de inquérito, tendo sido ordenada a realização de autópsia”, referiu então a PGR.
Natural de Esposende, Couto dos Santos, de 75 anos, foi por três vezes ministro de Aníbal Cavaco Silva, gerindo as pastas da Educação, Assuntos Parlamentares e da Juventude, tendo antes sido secretário de Estado da Juventude, Qualidade de Vida e Ambiente.