A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais vai convocar uma greve nacional para 26, 27 e 28 de Fevereiro para reivindicar uma resposta aos problemas dos trabalhadores das carreiras gerais da função pública.
Em comunicado, a FNSTFPS, afecta à CGTP, informa que “decidiu convocar uma greve nacional, que ocorrerá em três dias”, cada um dos quais dirigidos a cada uma das carreiras gerais da função pública, “atendendo à falta de resposta aos problemas” destes trabalhadores.
Deste modo, segundo a estrutura sindical, a greve nacional em 26 de Fevereiro é dirigida aos técnicos superiores, a de 27 aos assistentes técnicos e a de 28 de Fevereiro aos assistentes operacionais.
Segundo a federação, a paralisação “terá impacto em diversos sectores da Administração Pública” e tem como intuito o “início imediato” dos processos negociais de valorização das carreiras, a “subida imediata de níveis remuneratórios” e a “aplicação a todas as carreiras da valorização pela antiguidade”.
Em comunicado, a FNSTFPS anunciou esta terça-feira ainda que vai convocar uma greve nacional para 6 de Março para exigir “revisão e valorização imediata de todas as carreiras não revistas” da função pública e indicando que o “Governo persiste em não dar resposta aos problemas” destes trabalhadores.
Refira-se que em Novembro, o Governo assinou com duas das estruturas sindicais da função pública (a Fesap e Frente Sindical) um novo acordo de valorização dos trabalhadores da Administração Pública.
Este acordo prevê que a base remuneratória da Administração Pública (vulgarmente conhecida por salário mínimo do Estado) aumente para os 878,41 euros este ano, o que traduz um aumento de 6,88% face aos 821,83 euros de 2024.
O acordo, ao qual a Frente Comum, afecta à CGTP, não se vinculou, prevê ainda que a base remuneratória da Administração Pública avance para 934,99 euros em 2026 (um aumento de 6,44% face ao período homólogo), em 2027 para 995,51 euros (uma subida de 6,47%) e que atinja os 1.056,03 euros em 2028.
Já no que diz respeito à actualização geral dos salários, o acordo prevê aumentos de 56,58 euros para vencimentos brutos mensais de até 2.631,62 euros e um mínimo de 2,15% para ordenados iguais ou superiores) para este ano e em 2026, a que se seguem,
Foto Facebook FNSTFPS