O Centro de Juventude de Braga acolhe, até sexta-feira, a Conferência Europeia da Juventude, um evento considerado determinante para o futuro da participação jovem na vida local e regional. O presidente da Câmara, a escolha da cidade, “uma das cidades mais jovens da Europa”, para a realização do encontro tem “um significado especial”,
Em nota à imprensa, a autarquia bracarense avança que o encontro, que reúne 140 jovens e autoridades locais dos 46 Estados membros do Conselho da Europa, tem como principal objectivo a revisão da Carta Europeia da Participação Juvenil na Vida Local e Regional, “um documento essencial que não é actualizado há mais de 20 anos”.
“A revisão desta Carta surge num momento crucial para a juventude europeia, garantindo que as novas realidades e desafios da participação cívica sejam reflectidos nas políticas locais e regionais. Para Braga, que se afirma como um polo de inovação e envolvimento juvenil, este processo tem um significado especial”, destacou o presidente da Câmara Municipal na sessão de abertura.
“É fundamental que Braga fique umbilicalmente ligada a esta revisão da Carta Europeia da Participação Juvenil. Este é um documento que influencia directamente as políticas locais para a juventude em toda a Europa, e a nossa cidade tem um papel activo nesta transformação. Aqui, queremos não só discutir o futuro da participação juvenil, mas também mostrar os exemplos concretos das políticas inovadoras que temos implementado”, afirmou Ricardo Rio
O autarca sublinhou, que Braga, com quase 40% da população abaixo dos 30 anos, “é uma das cidades mais jovens da Europa e tem desenvolvido um trabalho contínuo para fortalecer a voz dos jovens na tomada de decisões”.
“A realização deste encontro na cidade confirma esse reconhecimento, reforçado recentemente pelo selo de qualidade atribuído pelo Conselho da Europa ao Centro de Juventude de Braga, um reconhecimento exclusivo concedido apenas a projectos de excelência nesta área”, acrescenta.
A presença do elevado número de participantes “evidencia a importância da revisão da Carta para o futuro da democracia local e regional, garantindo que os jovens tenham um papel mais activo na construção das suas comunidades.