As activistas do Climáximo que, em Outubro do ano passado, se colaram um avião da TAP, no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, foram absolvidas, avança o colectivo.
Em comunicado, o grupo refere que a decisão é “um exemplo claro de que a repressão judicial sobre aquelas que lutam pela vida de todos é uma opção do sistema, existindo alternativas”.
E indica que “as condenações cada vez mais pesadas são uma escolha, e não uma inevitabilidade. Todos os envolvidos, desde as forças policiais até aos juízes, passando pelo Ministério Público, têm nas suas mãos a possibilidade de escolha: continuar a manter um sistema que está em guerra com a sociedade e o planeta, ou recusar-se a consentir com um aparelho de destruição”.
O Climáximo sublinha, no entanto, que ainda tem “mais de 9 mil euros em multas para pagar” e que vários apoiantes foram alvo de penas suspensas de mais de um ano “por lutarem pela vida”.
O grupo tem marcada uma acção e manifestação de resistência civil ‘Parar Enquanto Podemos’, para dia 23 de Novembro, na Praça Paiva Couceiro, em Lisboa.