A ACeS do Cávado III/Barcelos/Esposende pode fechar as portas a partir de 3 de Julho. O alerta foi lançado por Ana Rita Cavaco, bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE). O mesmo pode acontecer no Hospital Sra. da Oliveira (Guimarães) e ACeS Alto Ave.
Ana Rita Cavaco, já recebeu notificações de mais de uma dezena de serviços de norte a sul do país a informarem de que os enfermeiros especialistas vão deixar de exercer as suas competências de especialidade, a partir de 3 de Julho, caso não sejam revistos os seus contratos individuais de trabalho e respectiva remuneração.
A informação é avançada em comunicado divulgado no site da OE.
“A OE teve conhecimento, por escrito, das manifestações enviadas aos presidentes dos conselhos de administração e ao ministro da Saúde por enfermeiros especialistas em Saúde Infantil e Pediátrica, Reabilitação, Médico-Cirúrgica e Materno Obstétrica de todo o País: ACeS do Cávado III/Barcelos/Esposende, CH Baixo Vouga, ULS Castelo Branco, CH Lisboa Central, ULS Norte Alentejano, ULS Baixo Alentejo, CH Médio Tejo, Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), Hospital do Espírito Santo (Évora), Hospital Sra. da Oliveira (Guimarães), CH de Setúbal, CH do Oeste e ACeS Alto Ave”, pode ler-se no comunicado.
Ana Rita Cavaco avisa que esta situação necessita da intervenção do primeiro-ministro, lembrando que “ainda está por cumprir o compromisso assumido pessoalmente pelo ministro da Saúde [Adalberto Campos Fernandes] para a criação de um regime de excepção para a Saúde”.
FG (CP 1200) com Jornal Económico