O Ministério Público (MP) acusou Carloto Cotta de um total de nove crimes, entre eles violação e sequestro, crimes que o actor nega, avança esta sexta-feira o semanário Expresso
Segundo o MP, os alegados crimes ocorreram em maio de 2023, na residência de Carloto Cotta em Colares, refere o jornal.
Carloto Cotta terá violado, sequestrado, agredido, ameaçado e injuriado uma mulher que alegadamente manteve presa durante mais de 24 horas numa casa em Colares.
Esta a convicção da procuradora Marleen Cooreman, do DIAP de Sintra, que acusa o actor de um total de nove crimes. A mulher terá pouco mais de 40 anos e o inspector da PJ que investigou a queixa propôs arquivar a queixa.
Cotta e esta mulher conheceram-se em Janeiro de 2023 numa livraria do CascaiShopping. O encontro foi a 3 de Maio. Nesse dia, a mulher foi conduzida numa visita pela vivenda amarela de dois pisos e ambos seguiram depois para o quarto. Nesse local, Cotta “mostrou um preservativo XL” e “exibiu os órgãos genitais” à vítima. Depois disso a mulher terá fugido após dizer que estava com uma hemorragia, porém a aceitou beber o gin que tinha trazido, conta o Expresso.
A mulher foi depois agredida e impedida de deixar a residência, onde permaneceu presa durante mais de 24 horas e teve que escapar por uma janela do primeiro andar.
Terão sido dois homens, que se encontravam na rua, a prestar auxílio à alegada vítima e a chamar a GNR.
Segundo a SIC Notícias, o actor nega as acusações e garante que houve apenas um envolvimento sexual consentido.
Sublinha-se que Carloto Cotta, de 41 anos, nasceu em França, mas radicou-se em Portugal. Desde 2002 fez várias participações em telenovelas, filmes, séries e peças de teatro nacionais e internacionais.
A suas últimas participações foram na série ‘Glória’ (2021) e ‘Élite’ (2022) da plataforma de streaming Netflix. Em 2009 entrou no filme ‘Arena’ do realizador João Salaviza, que venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes.