Estima-se que em Portugal 500 mil homens sofram com disfunção eréctil, condição caracterizada pela incapacidade regular ou permanente de obter uma erecção.
Frequentemente ligado ao stress e à ansiedade, o quadro clínico da disfunção eréctil está muito mais vezes ligado a causas psicológicas.
“Perante situações como as referidas, os vasos sanguíneos tendem a contrair-se, impedindo uma das premissas mais importantes na erecção masculina: a vasodilatação”, começa por explicar Hélder Flor, especialista em medicina tradicional chinesa.
Por seu turno, os químicos prescritos pela medicina ocidental estão desenvolvidos com o objectivo único de criar condições necessárias para provocar uma erecção, numa actuação meramente física.
“Esta não pode, nem deve, ser uma resposta efectiva à disfunção, por dois motivos muito simples: a erecção deve ser associada ao desejo sexual, e não a um comprido. E é suposto que o comprimido trate a disfunção, e não que despolete outros quadros clínicos, como enjoos e má digestão” continua.
De acordo com inúmeros estudos realizados na última década, a acupunctura é um dos tratamentos mais eficazes para a disfunção eréctil, actuando a um nível global no organismo.
Hélder Flor lembra que “é preciso conhecer e ouvir o paciente de forma a conseguir estabelecer um diagnóstico adequado e saber quais são os pontos que devem ser trabalhados. A acupuntura corrige o equilíbrio energético do nosso corpo através desses mesmos pontos que, no caso da impotência, estão regularmente associados ao sistema simpático.
A solução obriga a estimular os pontos do corpo de forma a que o parassimpático entre em acção surja para relaxar o paciente, promovendo a sincronia entre os dois sistemas”, conclui.
Fonte: Lifestyle