O suicídio de Vlad, de 17 anos, em Hampshire (Reino Unido), em Maio do ano passado, foi tornado público depois de o jovem ter sido “encorajado” a engolir veneno por utilizadores de um grupo online ‘pró-suicídio’ activo no Reino Unido, apesar dos inúmeros apelos para o proibir.
A família do jovem revelou os últimos momentos de vida para servir de aviso a outros jovens na mesma situação, apontou esta quinta-feira a ‘BBC’. Após a sua morte, a família ficou chocada ao descobrir que partilhava os “seus momentos sombrios” com pessoas online: de acordo com a mãe, era uma comunidade “muito secreta” e descreveu-a como um culto “pró-suicídio”.
A polícia britânica viria a encontrar um ‘kit suicida’ na casa da família em Southampton, com vários venenos, comprimidos e outras coisas que Vlad terá comprado depois de entrar no chat online.
“Pesquisou e entendeu, e foi informado onde e como comprar”, apontou a Polícia de Hampshire. “Sem o site, Vlad não teria conseguido reunir esse conjunto de ingredientes e com os quais tirou a própria vida.”
Vlad, durante a adolescência, foi diagnosticado com autismo, depressão e ansiedade. Na altura da sua morte, estava a ser tratado por profissionais de saúde mental e havia desenvolvido uma condição neurológica dolorosa.
O fórum online onde Vlad era membro tem mais de 50 mil membros globalmente e está sob investigação: no entanto, a família do jovem quer que seja retirado ou bloqueado.
A investigação policial sobre a morte de Vlad está em marcha. O site em questão está baseado na América do Sul e hospedado num servidor nos Estados Unidos, o que torna difícil de policiar.
Com Executive Digest