Os aeroportos portugueses movimentaram, no ano passado, cerca de 69,2 milhões de passageiros, um aumento de 4,3% em relação a 2023, tendo as receitas da concessionária ANA atingido perto de 1300 milhões de euros, segundo dados divulgados pela Vinci.
Numa apresentação, em que deu conta dos resultados de 2024, a Vinci destacou a subida de passageiros em Portugal, sendo que, do total, mais de 35 milhões de passageiros dizem respeito a Lisboa.
De acordo com a mesma apresentação da empresa, que detém a ANA, no ano passado, de um total de 4526 milhões de euros de receitas no segmento dos aeroportos, 28% pertencem à ANA, ou seja, 1267 milhões de euros.
Em 2023, a Vinci contabilizou um valor de perto de 1105 milhões de euros de receitas da ANA (28% de 3.947 milhões de euros no total).
Segundo a Vinci, no ano passado o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da ANA representou 30% no total de 2883 milhões de euros no segmento de aeroportos, ou seja, cerca de 865 milhões de euros.
No dia 17 de Janeiro, o Governo informou a ANA Aeroportos que pretende que avance com a candidatura ao novo aeroporto, no Campo de Tiro de Alcochete, e adiantou que a proposta da concessionária não prevê contribuição directa do Orçamento do Estado.
Esta decisão surge após a entrega do relatório inicial da ANA, em 17 de Dezembro, com as condições para avançar com a construção do Aeroporto Luís de Camões, que não prevê contribuição directa do Orçamento do Estado, “em pleno alinhamento com o Governo a este respeito”.
A ANA foi vendida à francesa Vinci, em 2012, por cerca de três mil milhões de euros.
Com Porto Canal