A Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH) sensibilizou, esta sexta-feira, o dirigente nacional do partido socialista Vieira da Silva, actual ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, quanto à “necessidade urgente de classificar o território do concelho de Amares como baixa densidade”.
No mesmo encontro com diversas forças vivas da sociedade civil de âmbito concelhio e distrital, o presidente da AEVH, Jorge Pereira, lembrou ainda a “importância estratégica” da execução da variante do Cávado (Braga a Amares), com ligações às zonas industriais de Rendufe e Monte de Rabadas.
Na sua intervenção, durante uma sessão que decorreu no espaço Ideia Atlântico – Centro de Negócios (Variante do Fojo), em Tenões, Braga, o dirigente socialista mostrou-se bastante sensível à importância de classificar todo o território do concelho de Amares como zona de baixa densidade.
GERÊS SEM BANCO E COM FALTA DE ATM´S
O presidente da AEVH aproveitou ainda a sua intervenção para abordar vários assuntos colocados por empresários e agentes turísticos do Vale do Homem nas visitas temáticas realizadas nos últimos meses neste território. Desde logo, a falta de fibra óptica em alguns parques industriais, cujo acesso à Internet e mesmo à rede de telemóveis provoca grandes constrangimentos ao crescimento e ao desenvolvimento económico. Deu como exemplos as zonas industriais de Amares e Vila Verde.
Além da falta de mão-de-obra qualificada, sobretudo com conhecimento de inglês técnico para actividades na área de turismo de natureza, Jorge Pereira voltou a reiterar uma lacuna “grave” na área do parque Nacional da Peneda-Gerês.
“Falta uma rede de ATM´s (Multibanco) com uma cobertura alargada a diferentes pontos do território. No Campo do Gerês, mesmo às portas da barragem de Vilarinho das Furnas, de parque e museus, bem como de muita actividade turística de natureza (trilhos, actividades radicais, restauração), onde existe uma capacidade de 1800 dormidas/dia e uma frequência anual acima de 3 milhões de visitas, não existe uma máquina ATM/Mulibanco”, denunciou o líder da AEVH.
PNPG – GESTÃO PARTICIPATIVA
Assinalou ainda a necessidade de “existir uma articulação mais estreita entre os diferentes intervenientes públicos e privados no PNPG. A direcção do PNPG, o ICNF e outros organismos desconcentrados do Estado devem fazer uma gestão com o apoio da população, entidades e locais. Todos articulados estão a promover o desenvolvimento económico sustentado do PNPG, a fazer a defesa do parque, inclusive ao nível da prevenção de incêndios e da própria segurança das pessoas”.